Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 1.672 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos declararam viver em união conjugal no Amazonas. No Brasil, o número chega a 34.050 jovens nessa faixa etária que afirmaram viver como “marido e mulher”.
O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (5), tem como base as respostas fornecidas pelos próprios moradores, sem a necessidade de comprovação legal. Por isso, o IBGE alerta que os números podem refletir percepções pessoais, interpretações equivocadas ou erros de preenchimento.
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Entre os jovens de 10 a 14 anos que afirmaram viver em união, 7% estão casados no civil e no religioso; 4,9% apenas no civil; 1,5% apenas no religioso; e 87% vivem em união consensual, sem registro formal.
A legislação brasileira proíbe o casamento civil antes dos 16 anos, salvo em situações excepcionais autorizadas pela Justiça.
O Amazonas aparece em oitavo lugar no ranking nacional de estados com mais casos. São Paulo lidera, com 13,8% (4.722 pessoas), seguido por Bahia (7,9%), Pará (7,5%), Maranhão (6,4%) e Ceará (6%).
Confira o ranking dos estados com mais registros:
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São Paulo – 13,8% (4.722 pessoas)
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Bahia – 7,9% (2.716 pessoas)
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Pará – 7,5% (2.579 pessoas)
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Maranhão – 6,4% (2.201 pessoas)
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Ceará – 6% (2.039 pessoas)
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Pernambuco – 5,8% (1.968 pessoas)
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Rio de Janeiro – 5,3% (1.803 pessoas)
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Amazonas – 4,9% (1.672 pessoas)
Os demais estados registram percentuais menores, com destaque para Roraima e Distrito Federal, que aparecem no fim da lista, ambos com 0,6%.

