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26/02/2025
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Moradores temem novos deslizamentos após desabamento de terra em obra irregular

Vistoria da Defesa Civil nas casas da região identificou rachaduras em alguns imóveis. Deslizamento ocorrido ontem (12) deixou dois trabalhadores feridos.

Foto: Vinicius Antunes

Equipes da Defesa Civil do Amazonas estiveram na manhã desta quarta-feira (13) no local onde ocorreu um desabamento de terra na obra localizada no Conjunto Duque de Caxias, no Parque das Laranjeiras, na Zona Centro-Sul de Manaus.

De acordo com o Diretor de Operações da Defesa Civil, José Mendes, o local estará recebendo visitas da equipe de engenharia enquanto a situação não for normalizada.

“Estamos visitando as casas próximas ao deslizamento para saber a situação em que estão. Algumas já estão rachadas. Se for necessário, vamos ter que isolar o local para a segurança de todos. Essa obra já havia sido alertada para esses riscos, mas não escutaram e agora aconteceu isso”, comentou o Diretor.

Uma lona foi colocada no local para que, em caso de chuvas, se evite o contato da água com a terra, evitando assim temporariamente um novo deslizamento.

O pedreiro Wigson Ramos trabalhava na obra. Ele passou 50 minutos soterrado aguardando resgate.

“Foi um milagre. No primeiro momento, eu escutei só um estalo. Tentamos correr, mas o barro alcançou rápido a gente. Foram dois desmoronamentos. No segundo, fiquei completamente debaixo da terra. Achei que ia morrer”, disse o pedreiro.

 

André Pedro é um dos moradores que possui uma casa perto de onde aconteceu o deslizamento. Para ele e a família, o medo de ficar no local ainda é grande.

“A gente quase nem conseguiu dormir direito essa noite, com medo de um novo deslizamento. É um risco pra gente. Apareceram algumas rachaduras na casa. Nossa vizinha já vai se mudar porque tem medo de morrer soterrada caso aconteça um novo deslizamento”, disse o morador.

O IMPLURB atestou diversas irregularidades na obra. Ela não será autorizada a retomar com as atividades de construção sem antes ter uma fiscalização e regularização.

“Nós adotamos as devidas providências, notificamos, embargamos e autuamos para que não se faça nada até que seja sanada toda e qualquer irregularidade que ocorreu no local”, disse Maria Aparecida, gerente DICON do Implurb.

*Fonte: Acrítica

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