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Política

Moraes proíbe visita de presidente do PL a Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (22) o pedido feito pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.

Na decisão, Moraes vetou a visita ao entender que o dirigente do partido de Bolsonaro está proibido de manter contato com ele, conforme decisão anterior da Corte, que determinou a reabertura da investigação sobre a trama golpista envolvendo o ex-presidente.

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“Em decisão de 4/8/2025, mantive, dentre as medidas cautelares em relação a Jair Messias Bolsonaro a proibição de manter contatos com Embaixadores ou quaisquer autoridades estrangeiras, bem como com os demais réus e investigados das Ações Penais 2.668/DF, AP 2.693/DF, AP 2.694/DF, AP 2.695/DF, Inq. 4.995/DF e Pet 12.100/DF, inclusive por intermédio de terceiros”, disse Moraes.

Na terça-feira (21), o STF decidiu reabrir a investigação sobre a suposta trama golpista envolvendo o presidente do PL. Por 4 votos a 1, a Primeira Turma acolheu a proposta apresentada por Moraes, relator do caso, durante o julgamento que condenou os réus do chamado Núcleo 4 da trama golpista — grupo acusado de disseminar desinformação contra as urnas eletrônicas.

Entre os condenados está o ex-presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha. Ele foi contratado pelo PL para elaborar estudos técnicos que embasaram a ação em que o partido questionou, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. A ação utilizou informações falsas para levantar suspeitas de fraudes nas urnas eletrônicas.

Com a decisão, a investigação será retomada para apurar os crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

No ano passado, Valdemar Costa Neto foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a trama golpista. No entanto, ele não chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em nenhum dos quatro núcleos investigados por tentar manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

*Com informações da Agência Brasil 

 

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