O cantor e compositor Lô Borges, um dos principais nomes da MPB e do Clube da Esquina, morreu na noite deste domingo (2), aos 73 anos, em Belo Horizonte (MG). Ele estava internado desde 18 de outubro em um hospital da região Leste da capital, após um quadro de intoxicação por medicamentos.
Segundo boletim médico, a morte foi registrada às 20h50, em decorrência de falência múltipla de órgãos. O hospital divulgou nota de pesar e manifestou solidariedade à família, amigos e admiradores do artista.
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Nos últimos dias, Lô permanecia na UTI, em ventilação mecânica e com traqueostomia. Ele também havia passado por sessões de hemodiálise, conforme informou o último boletim divulgado na sexta-feira (31).
Símbolo da música mineira e referência na MPB, Lô Borges iniciou a carreira ainda jovem. Mudou-se com a família para o centro de Belo Horizonte aos 10 anos, onde conheceu Milton Nascimento — uma amizade que resultou no movimento Clube da Esquina, marco da música brasileira por misturar rock, bossa nova e sonoridades regionais.
Entre suas composições mais conhecidas estão Tudo que Você Podia Ser, Cravo e Canela, O Trem Azul, Um Girassol da Cor do Seu Cabelo e Para Lennon e McCartney, todas em parceria com Milton.
Em carreira solo, Lô lançou o icônico Disco do Tênis (1972), considerado uma das obras mais originais da música nacional, além de sucessos como A Via-Láctea e Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor.

