O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebe nesta quinta-feira (16) sete novos helicópteros modelo AW199 para melhorar a eficiência e agilidade nas operações de fiscalização ambiental, combate ao garimpo ilegal e incêndios florestais, fatos que afligiram o Amazonas em 2024. Segundo o superintendente do órgão no estado, Joel Silva, esse material poderá ser utilizado se houver demanda.
“A Coordenação de Operações Aéreas (COAER) fica em Brasília, mas somos atendidos com o envio de aeronaves em diversas operações no estado, especialmente as de combate ao garimpo ilegal”, disse.
Segundo ele, a superintendência regional precisa fazer a solicitação por meio do sistema interno do Ibama que, após autorizar, envia os equipamentos necessários para o atendimento das demandas pedidas. Segundo o Ibama, a nova frota de helicópteros foi viabilizada por meio de um contrato de aluguel de R$ 130 milhões por ano. As novas aeronaves substituirão a antiga frota, que possuía apenas cinco componentes e tinha menor porte.
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“Esses investimentos reforçam a capacidade do Instituto na fiscalização ambiental, especialmente no combate ao desmatamento e ao garimpo ilegal, bem como na prevenção e combate a incêndios florestais. As novas aeronaves também serão fundamentais para respostas a emergências ambientais e climáticas, monitoramento costeiro, vistorias em empreendimentos sob licenciamento ambiental e diversas outras atividades essenciais para salvaguardar as pessoas e os recursos naturais do Brasil”, diz a nota do Ibama.
O documento ressalta que outros cinco helicópteros devem ser alugados para períodos em que os incêndios estejam mais críticos, como no verão, além de um avião para deslocamento de pessoal para áreas de difícil acesso. O Ministério do Meio Ambiente também planeja adquirir mais dois helicópteros de grande porte por meio de recursos do Fundo Amazônia.
A entrega dos novos equipamentos ocorrerá na sede do Ibama em Brasília durante a manhã de quinta-feira, contando com a presença da ministra Marina Silva (Rede) e do presidente do órgão, Rodrigo Agostinho (PSB).
*Fonte: Acrítica