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OEA repudia “exílio forçado” de Edmundo González da Venezuela

Principal nome da oposição, González deixou a Venezuela neste sábado após ter um mandado de prisão expedido pela Justiça do país.

Foto: Reprodução/Edmundo González Urrutia

A OEA (Organização dos Estados Americanos disse em nota, neste domingo (8), que a Venezuela “forçou ao exílio” o opositor de Nicolás Maduro, Edmundo González. Candidato nas eleições, González pediu exílio à Espanha depois que a Justiça venezuelana aceitou um pedido de prisão contra ele.

“Esta ação do regime autoritário venezuelano é obviamente condenável e repreensível”, diz a nota. “Há poucos dias dissemos que era ridículo esperar eleições livres, justas e transparentes por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), assim como é ridículo esperar justiça dos diferentes atores do sistema de justiça venezuelano. Portanto, Edmundo González só fez o que era exigido nesta ocasião”, completou.

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A OEA também afirmou que “continuará trabalhando para que verdadeiro vencedor das eleições na Venezuela assuma a presidência” no ano que vem. Maduro afirma que venceu às eleições, mas até o momento não apresentou as atas que comprovam o feito.

“Neste processo eleitoral que não terminou, devemos continuar trabalhando para que o verdadeiro vencedor das eleições de 28 de julho assuma a Presidência da República Bolivariana da Venezuela em janeiro do próximo ano”, afirmou.

Edmundo González deixou a Venezuela neste sábado (7) após ter sido alvo de um mandado de prisão. María Corina Machado, líder da oposição no país, disse que González teve que sair do país, pois sua vida corria perigo.

“A sua vida estava em perigo, e as crescentes ameaças, intimações, mandados de prisão e mesmo as tentativas de chantagem e coação a que foi sujeito demonstram que o regime não tem escrúpulos nem limites na sua obsessão em silenciá-lo e tentar subjugá-lo”, disse.

*Fonte: R7

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