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Saúde

Novo modelo de atendimento do Platão Araújo começa a funcionar nesta segunda

Para implantar o novo modelo, o pronto atendimento passou por obras de reforma e reestruturação.

(Foto: Divulgação)

O novo pronto atendimento do Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, na zona leste de Manaus, entrou em funcionamento nesta segunda-feira (27). A unidade, que integra a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), passa a operar com o modelo Fast Track, um fluxo voltado ao atendimento de casos de baixa complexidade.

Nesse novo formato, os pacientes com quadros menos graves são atendidos diretamente no pronto atendimento, com o médico indo até o paciente, enquanto os casos mais sérios seguem para os setores especializados do hospital. A proposta busca reduzir o tempo de espera e garantir que todos recebam o cuidado adequado.

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Atendimento baseado no Sistema Manchester

O novo fluxo tem como referência o Sistema Manchester de Classificação de Risco, protocolo internacional utilizado em unidades de urgência e emergência. O método estabelece prioridades de atendimento conforme a gravidade clínicade cada paciente.

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, explicou que a mudança traz maior agilidade e eficiência ao serviço. “Isso vai dar agilidade e resolutividade aos casos de maneira eficiente e com qualidade. O Fast Track é um modelo que já é usado em outras unidades da rede estadual e que, no Platão Araújo, tem como diferencial a postura ativa da equipe indo até o paciente, ou seja, a população sendo o centro do atendimento”, disse.

O diretor-geral do HPS Platão Araújo, Juliano Botero, destacou que o novo pronto atendimento funcionará de forma multidisciplinar, integrando diversas áreas profissionais. “A cada plantão de 12 horas teremos uma equipe de sete médicos, seis enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem atuando na assistência do paciente”, destaca.

Passo a passo do atendimento

Segundo a diretora técnica do hospital, médica Michele Oliveira, o atendimento seguirá uma sequência de etapas. Primeiro, o paciente retira uma senha no totem da entrada e faz o cadastro na recepção. Em seguida, passa pela triagem, onde é classificado conforme o histórico e a gravidade dos sintomas. “Essa é uma das principais fases do atendimento, em que o paciente será classificado conforme o histórico e gravidade dos sintomas. Os casos de baixa complexidade receberão pulseira azul ou verde e aguardam atendimento no Fast Track”, explica.

No espaço Fast Track, continua Michele, o paciente é atendido por um médico que avalia os sintomas e define a conduta. “O tempo de resolução do caso desse paciente é de até uma hora”, afirmou.

Já os pacientes classificados com as cores laranja (grave) e amarela (urgente) serão encaminhados para áreas específicas, onde o médico realiza avaliação e orienta o tratamento, incluindo exames e medicações. “Na sala amarela o tempo médio de resolução é de até 8 horas e na laranja até 24 horas após o atendimento inicial do paciente. Esse é o tempo estimado para que a equipe médica define se o paciente vai pegar alta ou precisará ser internado ou passar por cirurgia, por exemplo”, detalha Michele.

Estrutura reformada

Para implantar o novo modelo, o pronto atendimento passou por obras de reforma e reestruturação. O espaço agora conta com recepção, triagem, salas de medicação e procedimentos, áreas amarela, laranja e Fast Track, além de postos de enfermagem e médicos, farmácia satélite e banheiros.

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