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Polícia investiga possibilidade de soldado do EB preso ser um serial killer de garotas de programa

Além de ter confessado dois assassinatos, Makson Oliveira da Costa, 21 anos, está sendo investigado por uma terceira mulher, inclusive com características semelhantes entre os crimes.

Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga a possibilidade do soldado do Exército Makson Oliveira da Costa, 21 anos, preso na tarde de quarta-feira (20), na operação Venator, ser um assassino em série, também chamado de serial killer, de garotas de programa.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, o criminoso, até o momento, confessou ter assassinado duas mulheres, porém na delegacia, até o momento, foi identificada outra morte contra mulher com características semelhantes, ocorrida neste ano.

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Até o momento, as investigações apontam que em um espaço de oito dias o ex-militar assassinou Angélica Oliveira Nascimento, 31 anos, e Fabiane Mendes da Silva, 20 anos. As vítimas foram mortas asfixiadas, em suas respectivas residências. “Nós não descartamos a possibilidade de ele ter assassinado outras mulheres, já que ele confessou ter o costume de sair com garotas de programa. Vamos verificar se ele praticou outros homicídios nos anos anteriores”, disse Cunha.

FRIEZA NAS MORTES

O delegado classificou o comportamento de Makson como extremamente frio, sem sentimento. Enquanto confessava ter matado as duas mulheres, contou detalhes de como executou o crime, em momento algum demonstrou arrependimento. Para Ricardo Cunha, Makson matou as jovens pelo prazer de matar, prazer em ver mulheres sofrendo.

No caso de Angélica, o criminoso declarou que a matou com um golpe de artes marciais chamado de mata-leão para roubar o celular dela. Quando foi preso, ele estava usando o celular da vítima. Para matar Fabiane, ele usou o mesmo golpe. Desta vez ele disse que a matou porque ela queria roubá-lo. Ele levou o celular dela e este ainda não foi encontrado.

De acordo com as investigações, Angélica foi assassinada no dia 26 de fevereiro e no dia 4 de março, ele matou Fabiane. O criminoso mantinha um perfil falso nas redes sociais com o nome de Mateus. Por meio deste perfil, ele procurava as moças, marcava o encontro com elas para um programa de cunho sexual.

“Ele ia ao encontro, nunca usava a sua motocicleta, usava veículos de aplicativo, tinha relações sexuais com as vítimas, depois as matava por asfixia, roubava o celular, saía deixando as vítimas trancadas em seus quartos e voltava para o quartel onde servia e morava”, relatou o delegado.

 

Angélica foi morta no dia 26 de fevereiro deste ano, na rua Araçaí, bairro Flores, zona centro-sul. Já Fabiane foi encontrada com um pano enrolado no pescoço, na madrugada do dia 4 de março deste ano, no bairro Colônia Terra Nova, zona norte.

A delegada Marília Campelo, do Núcleo de Femicídio da DEHS, disse que os crimes praticados pelo soldado são classificados como feminicídio não íntimo. “Ele mantém um ódio no íntimo das mulheres. Ele é uma pessoa fria, que matou de maneira cruel, por asfixia e por impossibilidade de defesa das vítimas”, disse Campello.

CONFISSÃO

A polícia chegou ao suspeito por meio de investigações que iniciaram logo após os crimes. Inicialmente, ele negou os crimes, mas acabou confessando depois das provas conseguidas pela polícia.

“Mas nós não temos apenas a confissão de Makson, nós temos provas técnicas de que ele esteve nos locais indicados, no horário que ele chegou, no horário que ele saiu”, enfatizou a delegada.

O soldado foi preso por volta das 19h, em via pública, quando saía do quartel, na opinião da polícia, provavelmente quando ia para outro encontro. O mesmo está preso na unidade militar onde servia e será apresentado hoje à tarde na audiência de custódia.

*Fonte: Acrítica

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