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17/06/2025
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População do AM deve redobrar os cuidados com a saúde por causa da baixa umidade do ar

Cidades como Humaitá e Manicoré bateram índices abaixo dos 30% nos últimos registros do INMET.

Foto: Junio Matos

A região Sudeste do Amazonas bate média de 30% da umidade relativa do ar durante o alerta amarelo do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Desta sexta-feira (06) até a próxima terça (10), população deve redobrar os cuidados com a saúde.

Cidades como Humaitá e Manicoré bateram índices abaixo dos 30% nos últimos registros do INMET e puxaram o alerta sobre o potencial do estado atingir baixos níveis de umidade dentro de cinco dias. Os municípios também fazem parte da área atingida por uma onda de calor, quando a temperatura média sobe 5C°, no mínimo, durante o mesmo período.

O meteorologista do instituto, Olívio Bahia, explicou que os níveis atuais são justificados pelo período de estiagem que atinge intensamente o Amazonas. Ele informou que a relação entre temperatura e umidade do ar são inversamente proporcionais, quanto mais calor, menor nível de vapor de água disperso na atmosfera.

“A região do Amazonas está com níveis que podem variar de 20% a 40% da umidade. São meses sem chuva constante e estiagem presente, isso compromete tudo quando a gente analisa a longo prazo” disse o meteorologista.

Bahia também explicou que o nível mais saudável do indicativo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 60%. Porém, não é uma média mantida durante todo o dia uma vez que há variação entre noite, madrugada e o restante das 24 horas. Os níveis maiores acontecem durante os primeiros períodos acima citados. Ele também destacou que os valores registrados no Amazonas estão dentro da normalidade, mesmo com o indicador de alerta amarelo.

Queimadas e fumaça 

Para o meteorologista, a baixa umidade do ar no estado não é o maior problema para a população, apesar de deixar a situação mais nociva à saúde. Ele defende que o alto registro de queimadas e fumaça devem ser a prioridade do poder público porque apresentam riscos mais graves tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente.

“A umidade é apenas uma parte do problema real que a região enfrenta, assim como outras partes do país. O nível da qualidade do ar, por exemplo, cai drasticamente com a poluição causada pelas queimadas, que se transportam através da fumaça e acabam atingido diversas cidades” comentou Bahia.

O INMET prevê que há uma chance moderada de chuva mais distribuída no Amazonas a partir do dia 20 de outubro, contudo, apenas em outubro elas devem ficar mais recorrentes na região e “lavar” a atmosfera contaminada pela fumaça bem como diminuir os índices de focos de incêndio. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foram registrados 282 focos no estado nas últimas 24 horas.

Enquanto o período chuvoso não chega, a recomendação para a população é aumentar a ingestão de líquidos durante o dia, usar protetor solar e proteções físicas (como chapéus, bonés e camisas de manga cumprida), mas principalmente evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, período de maior incidência solar.

*Fonte: Acrítica

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