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Por que meninos e meninas devem tomar a vacina contra o HPV?

O HPV de alto risco é um vírus adquirido por meio de contato íntimo ou pela relação sexual, sendo o responsável pelo aparecimento das lesões pré-cancerígenas.

Foto: Reprodução

Em alusão ao Movimento Estadual Março Lilás 2024, que tem como objetivo alertar a população sobre a prevenção ao câncer do colo do útero, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) chama a atenção sobre a importância de se tomar a vacina contra o Papilomavírus humano (HPV).

O HPV de alto risco é um vírus adquirido por meio de contato íntimo ou pela relação sexual, sendo o responsável pelo aparecimento das lesões pré-cancerígenas. No Amazonas, são estimados cerca de 610 novos casos de câncer do colo do útero para 2024, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Segundo a gerente do serviço de Ginecologia/FCecon, Mônica Bandeira, o câncer do colo do útero é uma doença 100% evitável, por meio da vacinação, do preventivo e da conização – pequena cirurgia ambulatorial feita para retirar o tecido com a lesão pré-maligna.

A médica ginecologista orienta que é importante que os pais vacinem os meninos e as meninas de 9 aos 14 anos. “A vacina é gratuita, eficaz, extremamente segura, e não há a possibilidade de estimular sexualmente meninas e meninos, além de estar disponível nos postos de saúde. É necessário tomar as duas doses”, alerta.

Cobertura da vacina do HPV

A médica ginecologista afirma que é preciso resgatar a vacinação nas escolas para adesão de meninos e meninas e, assim, ampliar a cobertura vacinal.

Ela disse que, atualmente, a cobertura vacinal está em 60% para meninas e 36% para meninos, quando o ideal é de 90%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Vacinem filhos, netos e afilhados. É extremamente importante vacinar, porque a vacina contra o HPV salva vidas”, pontua.

De acordo com a secretária de estado de Educação e Desporto Escolar, Arlete Mendonça, a parceria entre saúde e educação é fundamental para garantir o acesso a informações e direitos básico de crianças e adolescentes.

Ela salientou que, na rede estadual de ensino, anualmente, são desenvolvidas ações voltadas para difundir o “Março Lilás” e promover a vacinação de adolescentes contra HPV.

“Além de garantir que a proteção chegue a nossos alunos, com o apoio dos responsáveis, eles (estudantes) também atuam como disseminadores de informações na casa deles e na comunidade em que estão inseridos”, destacou a secretária.

*Fonte: Segundo a Segundo

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