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Professores de Manaus voltam a protestar contra reajuste de David Almeida

De acordo com o Sindicato, esta segunda-feira (8) seria o último dia para aprovar aumento real de salário, visto que, a partir de terça-feira (9) já entra em vigor a lei eleitoral.

Foto: Reprodução

Professores da rede pública de ensino municipal fazem mais uma manifestação em frente a Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (8), em Manaus. Na manhã da última sexta-feira (5), o Asprom/Sindical- Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus realizou várias ações na busca de garantir um aumento real de salário, além da recomposição da inflação.

De acordo com os profissionais da educação, o grupo foi até a sede da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed), onde estava agendada uma reunião para apresentar contraproposta deliberada na Assembleia: mudança do índice do INPC ( 1,25 ) para o IPCA ( 1,85 ) e aumento real de 6%. Enquanto a Comissão Representativa se reunia com a equipe técnica da Semed, estava acontecendo o Ato Público de Protesto na parte externa, na frente da sede da Secretaria.

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“A reunião não deu o resultado esperado, pois a Semed não aceitou a contraproposta apresentada pela Comissão e manteve o projeto de lei sem nenhuma alteração. Diante desta intransigência do Prefeito David Almeida, o Sindicato e os manifestantes se dirigiram à sede da Câmara Municipal, em carreata, onde buscamos conversar com o Presidente Vereador Caio André, para solicitar que o projeto de lei seja votado na segunda-feira (8), e que as nossas emendas ao Projeto sejam aprovadas também, fazendo as devidas alterações no Projeto original. Como o Presidente Vereador Caio André não estava presente, fizemos o pedido por escrito, através do Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara, disse o Sindicato.

De acordo com o Sindicato, esta segunda-feira (8) seria o último dia para se aprovar projetos concedendo aumento real de salário, visto que, a partir de terça-feira (9) já entra em vigor a lei eleitoral e aumentar acima da inflação ficará proibido por lei.

Diante do impasse, a categoria convocou os professores para pressionar os vereadores da base do prefeito a aprovarem as emendas ao Projeto de Lei do Prefeito.

O projeto de Lei de autoria do Poder Executivo Municipal, indica um reajuste salarial de 1,25%, menos da metade da inflação, o que representa uma correção de apenas R$30,61. O PL foi enviado com urgência para ser deliberado pelos vereadores, mas foi rejeitado. Professores denunciam supostas mentiras contadas pelo prefeito, chamando-o de “Davinóquio”, em alusão ao personagem de conto infantil. Além de criticarem a postura da secretária da Semed, Dulce Almeida, alegando que ela vai no mesmo caminho do irmão.

*Fonte: D24am

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