O Projeto Pontilhando, da Instituição Cultural e Educacional Arte Sem Fronteiras (ASF), ensinou frevo a 89 crianças em Manaus, reforçando o papel da arte como ferramenta de inclusão social. As oficinas gratuitas foram realizadas entre outubro e dezembro de 2025 em instituições de acolhimento e na rede municipal de ensino.
Oficinas realizadas
Acompanhe nosso 📌 Canal no WhatsApp
- Abrigo O Coração do Pai (Zona Sul)
- Lar Batista Janell Doyle (Zona Leste)
- Casa Vhida – Associação de Apoio à Criança com HIV (Zona Centro-Oeste)
- Escola Municipal Desembargador Cândido Honório Ferreira (bairro Alvorada)
As atividades atenderam crianças de 7 a 13 anos, que tiveram contato com os ensinamentos do amazonense Francisco do Nascimento Filho, pioneiro na criação do frevo.

Objetivo alcançado
Segundo Bruno Sousa, responsável pelas oficinas, o projeto cumpriu sua missão de unir o legado cultural do mestre Francisco com a inclusão social:
“A iniciativa nasceu com o propósito de promover a arte por meio da educação e possibilitar este primeiro contato das crianças com o cenário artístico-cultural.”
A execução contou com uma equipe multidisciplinar formada por professores de dança, produtores, assistentes sociais, intérprete de Libras, jornalista, fotógrafo e filmmaker.

Troca de conhecimentos
A pedagoga Fernanda Souza, da Escola Municipal Desembargador Cândido Honório Ferreira, destacou o impacto positivo da ação:
“O projeto proporcionou um momento inesquecível para os nossos alunos, com muita troca de conhecimentos e técnicas do frevo.”

Sobre o projeto
O Pontilhando foi habilitado no Edital da Política Nacional Aldir Blanc no Amazonas (PNAB-AM), promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM) em parceria com o Concultura e apoio do Governo Federal.
A proposta busca ampliar e ressignificar os conceitos e movimentos deixados pelo mestre Nascimento do Passo, figura histórica do frevo, conectando tradição e contemporaneidade. Há 18 anos, a ASF desenvolve atividades sociais, educativas e artísticas voltadas a crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade.
Fonte: Correio da Amazônia


