Com o lema de que “Se as pessoas não vão ao circo, o circo vai até as pessoas”, a companhia amazonense Circo Caboclo iniciou o projeto “Viveiro Acrobático”, que une acrobacia, dança, música e teatro em uma grande circulação pela Região Norte do Brasil. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte circense, levando apresentações e oficinas gratuitas a escolas e espaços públicos de cinco estados.
O projeto, idealizado pelo artista, educador e produtor cultural Jean Winder, já iniciou sua jornada pelo Amazonas, onde visitou municípios como Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus e Presidente Figueiredo. A turnê se estenderá até 2026, contemplando cidades do Acre (Rio Branco), Pará (Belém, Santarém), Roraima (Boa Vista) e Tocantins (Palmas).
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Arte, memória e território amazônico
A proposta artística do “Viveiro Acrobático” inclui oficinas de bambolês (manipulação de objetos) e técnicas de acrobacia de solo e tecido, culminando na apresentação do espetáculo homônimo.
Em sua crítica, o artista plástico Roberto Suárez Rengifo classificou o espetáculo como “mais que uma performance circense: trata-se de um ato poético-político, no qual corpo, memória e território amazônico se entrelaçam, propondo uma nova forma de pensar o circo no Brasil contemporâneo”.
O pontapé inicial do “Viveiro Acrobático” ocorreu em setembro, no Centro de Educação de Tempo Integral Prefeito Washington Luís Régis da Silva, em Manacapuru. No Amazonas, a circulação, que se estende até este mês de outubro, focou em instituições da rede pública de ensino.
Fora do estado, o projeto acontecerá em espaços públicos, como teatros e praças, sendo totalmente gratuito ao público geral até 2026.
O projeto é contemplado pelo Edital de Chamamento Público n° 03/2024, do Governo do Amazonas, executado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e o Conselho Estadual de Cultura (Conec), com recursos do Governo Federal, via Ministério da Cultura.
Ficha Técnica Destaque: O espetáculo conta com a coordenação e acrobacias de Jean Winder, ao lado de Paloma Blandina e Laísa Silva. A produção tem a assistência de Fernanda Bezerra e conta com produtores locais em cada estado, garantindo a logística da turnê.

 

