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Promotor que comparou advogada a uma ‘cadela’ é aposentado pelo Ministério Público do AM

Walber Luís do Nascimento vai receber R$ 42,3 mil por mês pelo afastamento compulsório

(Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) aposentou compulsoriamente o promotor de Justiça Walber Luís do Nascimento após associar a advogada Catharina Estrella a uma cadela, durante audiência na 3ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus. A decisão foi publicada no Diário Oficial Eletrônico da Instituição nesta quarta-feira, 27.

O documento assinado pelo Procurador-Geral de Justiça, Ângelo Bambi Júnior, destaca que Walber vai receber R$ 42,3 mil mensalmente, referentes ao salário de servidores ativos de R$ 37,7 mil com acréscimo R$ 4,6 mil de parcela de uma irredutibilidade, além de 13º salário.

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Antes do afastamento definitivo, o corregedor nacional do Ministério Público, Oswaldo D’Albuquerque, havia determinado na segunda-feira (18), o afastamento cautelar do promotor, que foi alvo do ato de desagravo público, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM) na dia 14 de setembro.
 

Relembre o caso

 A advogada criminalista Catharina Estrella foi comparada pelo promotor de Justiça, Walber Luís do Nascimento, a uma cadela em uma cena gravada por ela mesma durante a sessão no dia 13 de setembro, no plenário do Tribunal do Júri, no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, zona Centro-Sul.

“Compara-la, Vossa Excelência, a uma cadela, de fato é muito ofensivo, mas não a Vossa Excelência, à cadela”. Em seguida, Estrella pede pela ordem durante a sessão de julgamento.

Após o ocorrido, Walber se pronunciou alegando em defesa, que a fala durante o julgamento teria sido distorcida pela advogada.

“Na volta a sua fala, aos gritos, disse que tinha chamado todas as mulheres de cachorra. Na réplica eu disse que ela tinha entendido o que falei, que em respeito às mulheres, ela faria eu me casar caso engravidasse e não sei se a senhora sabe, os cachorros são leais e desde que a senhora chegou aqui e foi desleal comigo, com os jurados e com o juiz”, acrescentou o então promotor de Justiça, Walber Nascimento.

 

*Fonte: A Crítica

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