O músico Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como “Paulo Onça”, que morreu após ser espancado em dezembro de 2024, terá a morte julgada pelo Tribunal do Júri Popular. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (9) pelo juiz Fábio César Olintho de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, que pronunciou Adeilson Duque Fonseca pelo crime de homicídio qualificado.
O incidente ocorreu no dia 5 de dezembro de 2024, em meio a um acidente de trânsito. Paulo Onça ficou internado até 26 de maio de 2025, quando morreu. Inicialmente denunciado por tentativa de homicídio, Adeilson teve a acusação alterada pelo Ministério Público para homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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Na decisão, o juiz considerou suficientes para a pronúncia a confissão do réu, imagens do espancamento e depoimentos de testemunhas. A defesa do acusado alegou que a morte teria sido causada por complicações durante a internação, mas o magistrado concluiu que estas foram consequência direta das agressões.
Adeilson responde ao processo em liberdade provisória, cumprindo medidas cautelares como comparecimento periódico ao juiz. Com a pronúncia, serão abertos os prazos para recursos antes que o caso siga para julgamento em plenário.
O processo está registrado sob o número 0599501-39.2024.8.04.0001, com base no artigo 121 do Código Penal, que trata do homicídio, com as qualificadoras mencionadas.

 

