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Amazonas

Roberto Cidade quer escolas com poços artesianos para atender comunidades

A proposta foi formalizada por meio do Requerimento nº 3.583/2025 e tem como objetivo garantir o direito humano fundamental à água.

(Foto: Divulgação)

Diante das severas crises hídricas que o Amazonas vem enfrentando nos últimos anos, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), apresentou ao Governo do Estado uma proposta para assegurar o acesso à água potável em comunidades afetadas.

A iniciativa sugere a perfuração de poços artesianos em escolas públicas estaduais, transformando-as em pontos comunitários de abastecimento durante os períodos de estiagem.

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A proposta foi formalizada por meio do Requerimento nº 3.583/2025 e tem como objetivo garantir o direito humano fundamental à água, utilizando as unidades escolares como polos de proteção social — especialmente em localidades que sofrem isolamento durante as vazantes extremas dos rios.

Programa “Água + Vida”

O projeto sugerido por Roberto Cidade foi batizado de “Água + Vida” e busca reduzir doenças de origem hídrica, fortalecer a segurança hídrica local e diminuir os custos com operações emergenciais em períodos de seca severa.

Segundo o parlamentar, a perfuração de poços artesianos — estruturas profundas que captam água de aquíferos protegidos — garante uma fonte segura e constante de abastecimento, reduzindo a dependência direta dos rios.

“Em períodos de vazante extrema, como tivemos em 2023 e 2024, quando comunidades ficam isoladas, o funcionamento de um poço escolar assegura que a população local tenha acesso a água segura para consumo, preparo de alimentos e higiene,” ressaltou Roberto Cidade.

Financiamento e estrutura

O requerimento detalha as ações estruturantes do programa, propondo que o Governo do Estado implemente o “Água + Vida” em parceria com as prefeituras municipais. Entre as medidas apresentadas, destacam-se:

  • Implantação Prioritária: execução em escolas estaduais localizadas em áreas com baixa cobertura de saneamento básico e histórico de isolamento hídrico;
  • Fundo Exclusivo: criação de um fundo estadual destinado ao custeio da perfuração dos poços, tratamento da água (cloração), instalação de reservatórios e adoção de energia renovável, como painéis solares para o bombeamento;
  • Uso Comunitário Regulamentado: definição de regras que permitam o acesso da população à água sem comprometer as atividades escolares, com monitoramento constante da qualidade conforme as normas sanitárias em vigor.

O deputado também mencionou experiências positivas em outros estados, como o Projeto Gota D’Água, em Minas Gerais, e o PDDE Água na Escola, no Acre, ambos voltados para garantir água potável a estudantes e comunidades locais.

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