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26/02/2025
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Educação

Servidores do Ifam realizaram protesto no Centro de Manaus, em busca de reajuste salarial

As cobranças, direcionadas ao Governo Federal, fazem parte de uma ação conjunta entre as unidades de ensino em todo o país.

Foto: Lucas Motta

Servidores do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) protestaram na manhã desta última quarta-feira (01), no centro de Manaus, por reajustes financeiros e salariais. As cobranças, direcionadas ao Governo Federal, fazem parte de uma ação conjunta entre as unidades de ensino em todo o país.

Os protestos se concentraram no entorno da avenida Eduardo Ribeiro durante a manhã desta quarta. Os profissionais da educação levaram cartazes, faixas, bandeiras e tiveram até mesmo um carro de som pra chamar a atenção de quem passava pelo centro de Manaus neste feriado.

A onda de reivindicações, que acontece em Institutos Federais espalhados pelo Brasil, começou no Amazonas no dia 15 de abril. Os servidores cobram do Governo Federal recomposição salarial de 9% a 11%, melhoria nas estruturas das unidades de ensino e reajuste no orçamento dessas instituições.
“O orçamento foi recomposto para valores de 2018 e eles não dão mais pra manter a instituição porque os cursos cresceram, o número de alunos, a quantidade de campus. Como vamos manter a instituição funcionando?”, questionou o professor Eurico Souza.

O Governo Federal chegou a apresentar mais recentemente duas propostas de reajuste para  os servidores técnico-administrativos em educação dos Institutos Federais. A primeira delas era composta de um reajuste base em 4,5% em 2025 e em 2026. A segunda aumentou a porcentagem para 9% em janeiro do ano que vem e 3,5% no ano seguinte. Nenhuma das propostas discutiu incrementos para o ano de 2024.

Na última sexta-feira, a plenária nacional da classe se reuniu com os principais representantes: Sindicado Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES). Eles recusaram a proposta do Governo e solicitaram uma nova reunião com representantes do poder executivo. Por enquanto não houve resposta e a greve segue próxima completar um mês.

*Fonte: Acrítica

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