A notÃcia da morte do radialista Arnaldo Santos na manhã desta segunda-feira (6) surpreendeu a todos os que acompanhavam o esporte amazonense e os que trabalharam ao seu lado. O coordenador do Peladão, Sidney Filho, que trabalhou com Arnaldo Santos, falou que a notÃcia pegou a todos de surpresa.
“Nós estamos em choque. Não imaginávamos essa gravidade. Conversamos com ele no inÃcio do ano e estava tudo sob controle, nada demonstrava essa gravidade, e ficamos em choque. Acima do profissional, tinha o amigo, o orientador para todos nós do Peladão. Por tudo o que ele representa para o desporto amazonense. Que Deus receba ele em paz e que o que ele fez aqui seja reconhecido. O legado dele é imensurável, não temos palavras para esta perda”, disse emocionado.
Sidney, que sempre trabalhou na coordenação do Peladão ao lado de Arnaldo Santos, também falou sobre a dedicação para que o Peladão se tornasse um campeonato ainda mais democrático.
“Quando nós entramos, nós só tÃnhamos o Peladão e a Rainha e, com ele, passamos a ter o Master, o Feminino, o Peladinho. No perÃodo em que estávamos nos preparando para entrar na era da informática, veio a pandemia e isso adiantou a inserção no online. As inscrições são feitas pela Internet e tudo isso foi iniciativa dele”, comentou.
Sidney também mencionou o legado do Peladão na área social, que era uma das bandeiras de Arnaldo Santos à frente do maior campeonato de peladas do mundo. Através dele, iniciativas como doação de bolas, o sopão do Peladão e visibilidade aos artistas de rua, tema de uma das edições, e inserção de times LGBTQIA+. Além de incentivar os estudos, como dizia um de seus bordões: “Craque bom de bola e bom na escola”.
“Ele está na história do Peladão e do desporto amazonense e não só do futebol, mas na área social também, com as doações das bolas para as entidades, que tivemos no fim do ano. O que representa para as rainhas que participam do concurso. E isso tudo faz parte do que Arnaldo Santos representa”, concluiu.
Arnaldo Santos, um dos grandes nomes da crônica esportiva amazonense, deixa um legado inesquecÃvel de dedicação ao esporte e impacto social.
*Fonte: AcrÃtica