Matheus Leandro de Oliveira Ramos, 23, mais conhecido como ‘MT’, e Adriano Silva Marques, 21, vulgo ‘Tilly’, foram presos temporariamente na manhã desta sexta-feira (13) em uma operação integrada das forças de segurança, suspeitos de envolvimento na morte do pequeno Gabriel Rhavi, de 11 anos, vítima de bala perdida no último sábado (7), na Comunidade Valparaíso, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), após investigações ‘in loco’, a equipe de investigadores conseguiu identificar os suspeitos, como foi noticiado pela reportagem no último domingo (8).
“O objetivo deles era executar um desafeto de uma facção rival. Não se sabe quem seria esse desafeto. O fato é que os envolvidos no tiroteio que vitimou o pequeno Rhavi foram presos já no município de Manacapuru, fugindo do crime”, disse o titular da DEHS.
Com ‘Tilly’ e ‘MT’, os militares encontraram duas pistolas 9mm, munições do mesmo calibre, dois carregadores e dois celulares.
Agora, Tilly e MT passarão por audiência de custódia para confirmar a legalidade da prisão e, depois, serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde permanecerão por cinco dias, podendo o prazo ser estendido por mais cinco ou terem a prisão convertida para preventiva.
DENUNCIE O ‘CARECA’
A Polícia Civil agora procura o terceiro envolvido no crime, que é o chefe do tráfico da região e da dupla Tilly e MT, identificado como Lucas Uchoa Machado, conhecido pela alcunha ‘Careca’.
“Agora estamos à procura do terceiro envolvido e pedimos a ajuda da população por informações sobre o paradeiro dele”, acrescentou o delegado Cunha.
As denúncias podem ser feitas através dos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM).
ENVOLVIDOS EM OUTROS CRIMES
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, os três possuem envolvimento em outros homicídios na capital, sendo um deles uma chacina ocorrida no mês de março deste ano, na qual quatro pessoas morreram.
“Então são três pessoas de altíssima periculosidade, que precisam estar atrás das grades. Esperamos que essas prisões possam minimizar a dor da família do Rhavi”, finalizou o delegado-geral.
*Fonte: Acrítica