A Dívida Pública Federal (DPF) fechou agosto em R$ 8,145 trilhões, alta de 1,59% em relação a julho, segundo o Tesouro Nacional. O avanço reflete emissão líquida de R$ 136,6 bilhões e juros de R$ 69,3 bilhões.
Com o resultado, o Tesouro revisou a meta prevista no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025, que passou de R$ 8,1 a R$ 8,5 trilhões para R$ 8,5 a R$ 8,8 trilhões. Segundo a instituição, o ajuste foi possível graças ao maior apetite do mercado por títulos e à queda da volatilidade.
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A dívida interna (DPMFi) subiu 2,8%, para R$ 7,844 trilhões, enquanto a dívida externa (DPFe) caiu 2,5%, somando R$ 300,2 bilhões. As emissões no mês totalizaram R$ 175,7 bilhões, contra resgates de R$ 39 bilhões.
O colchão de liquidez atingiu R$ 1,134 trilhão, garantindo cobertura de 7,8 meses de vencimentos. O custo médio da DPF ficou em 11,65% ao ano, com prazo médio de 4,09 anos.
No Tesouro Direto, as vendas somaram R$ 6,39 bilhões, com emissão líquida de R$ 2,93 bilhões. O estoque alcançou R$ 190,2 bilhões, e o programa já reúne 3,15 milhões de investidores ativos.

 

