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Trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados pela Polícia Federal, em Maués

A Polícia Federal, em parceria com a PRF, o ICMBio, o MTE, o MPT e a Funai, atua para combater o garimpo ilegal, proteger o meio ambiente e os direitos dos trabalhadores.

Foto: Divulgação/PF

Realizada entre os dias 31 de janeiro e esta segunda-feira ()3, a Operação Mineração Obscura 2 teve como objetivo inutilizar minas subterrâneas de garimpo ilegal e resgatar trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão em Maués. A operação contou com a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

A investigação teve início a partir de denúncias de exploração de mão-de-obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro, sendo esta operação um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já identificara práticas semelhantes na região.

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Durante a ação, as equipes de campo constataram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas sem acesso a direitos básicos e estavam expostos aos riscos decorrentes do uso de substâncias químicas tóxicas. Além disso, verificou-se que a extração do minério ocorria por meio de minas subterrâneas – um método incomum e d)e alto risco –, e os danos ambientais já avaliados superam R$ 1 bilhão, considerando desmatamento, contaminação de lençóis freáticos e degradação de áreas de preservação.

O garimpo alvo desta operação é um dos mais antigos do Brasil, sendo esta a primeira vez que a Polícia Federal realiza a desintrusão de um garimpo subterrâneo.

*Com informações da Polícia Federal

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