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Trump diz que Coca-Cola adotará açúcar de cana nos EUA, mas empresa não confirma mudança

(FILES) In this file photo taken on February 10, 2022 bottles of Coca Cola products are displayed in a cooler at Colonial Liquors in Corte Madera, California. - Coca-Cola, under pressure from environmentalists over its packaging policies, has pledged to use reusable containers for at least 25 percent of its beverages by 2030. (Photo by JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (17/7), por meio da rede Truth Social, que a Coca-Cola teria concordado em substituir o xarope de milho por açúcar de cana em sua fórmula nos EUA. A empresa, no entanto, não confirmou a mudança.

“Tenho conversado com a Coca-Cola sobre o uso de açúcar de cana de verdade na Coca nos Estados Unidos, e eles concordaram em fazer isso”, escreveu Trump. “Gostaria de agradecer a todos aqueles em posição de autoridade na Coca-Cola”, completou.

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Após a declaração, um porta-voz da marca respondeu que “agradece o entusiasmo do presidente Trump” e prometeu compartilhar em breve “detalhes sobre novas ofertas inovadoras” na linha de produtos, sem confirmar alterações na composição tradicional da bebida.

Atualmente, a Coca-Cola vendida nos EUA utiliza xarope de milho com alto teor de frutose como adoçante — diferente de países como Brasil, México e Reino Unido, onde a fórmula é feita com açúcar de cana.

A possível mudança na composição também tem gerado debate político e econômico. O secretário de Saúde da gestão Trump, Robert F. Kennedy Jr., defende publicamente a remoção de ingredientes como xarope de milho, corantes artificiais e óleos de sementes das fórmulas industrializadas, dentro da campanha Make America Healthy Again. Ele também promete rever diretrizes alimentares nos Estados Unidos.

Por outro lado, representantes da indústria criticam a ideia. “Substituir o xarope de milho com alto teor de frutose por açúcar de cana custaria milhares de empregos americanos na fabricação de alimentos, reduziria a renda agrícola e aumentaria as importações de açúcar estrangeiro, tudo isso sem nenhum benefício nutricional”, declarou John Bode, presidente da Associação de Refinadores de Milho.

Apesar das críticas e do debate sobre a saúde, Trump continua fiel à versão Diet da bebida, adoçada com aspartame. Durante seu mandato, ele chegou a instalar um botão na mesa do Salão Oval para pedir Diet Coke sempre que quisesse.

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