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Vereador leva pizza à Câmara de Manaus para cobrar cassação de colega preso por “rachadinha”

O pedido de cassação foi apresentado em 6 de outubro por integrantes do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção, mas, segundo Guedes, segue sem andamento.

Foto: Kelvin Dinelli

O vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) levou uma pizza para o plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta segunda-feira (3/11) como forma de protesto. A ação foi um recado à Mesa Diretora, que ainda não colocou em votação o pedido de cassação do vereador Rosinaldo Bual (Agir), preso na Operação Face Oculta, do Gaeco/MPAM, por suspeita de envolvimento em um esquema de rachadinha.

O pedido de cassação foi apresentado em 6 de outubro por integrantes do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção, mas, segundo Guedes, segue sem andamento.

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“Já passou mais de um mês e o juízo de admissibilidade ainda não foi votado. Não é para condenar, é para cumprir a lei”, afirmou o parlamentar, cobrando o presidente da Câmara, David Reis (Avante).

Guedes citou o artigo 243 do Regimento Interno da CMM, que determina que o presidente deve colocar a denúncia em votação na sessão seguinte ao protocolo.

“Não é uma faculdade, é uma obrigação. A Casa que faz leis não pode descumprir a própria lei”, completou.

A pizza exibida pelo vereador faz referência ao ditado popular “tudo termina em pizza”, usado para criticar situações em que faltam punições ou consequências.

Em outubro, David Reis afirmou que a Câmara “não fará julgamento subjetivo” sobre Bual e defendeu o princípio da presunção de inocência, destacando que o vereador “nem indiciado foi”.

Veja o vídeo:

 

 

Caso Rosinaldo Bual

Preso em 3 de outubro na Operação Face Oculta, o vereador Rosinaldo Ferreira da Silva, conhecido como Rosinaldo Bual, é investigado por peculato, concussão, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

Durante buscas realizadas em endereços ligados a ele e à mãe, o MP-AM apreendeu grande quantia em dinheiro vivo e uma arma sem registro. O Ministério Público afirma que o parlamentar mantinha um esquema de rachadinha em seu gabinete, obrigando assessores a devolver parte dos salários.

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