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09/04/2025
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Brasil

VÍDEO: estudantes de medicina ironizam transplantada: “Acha que tem sete vidas”

Uma jovem precisou passar por três transplantes e a família dela denunciou as estudantes de medicina.

Foto: Reprodução

 A família de uma jovem de 26 anos que morreu em fevereiro deste ano, depois de lutar contra uma cardiopatia congênita, registrou uma queixa na delegacia e acionou o Ministério Público de São Paulo para denunciar duas estudantes de medicina que ironizaram o caso e publicaram um vídeo no TikTok rindo da situação.

No vídeo, as estudantes contaram que a paciente fez três transplantes de coração no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, mesmo sem citar o nome da jovem. Elas contaram que a paciente recebeu três corações e um rim.

“A gente está em choque, sem acreditar até agora. São sete horas da manhã. Uma paciente que fez transplante cardíaco três vezes. Um transplante cardíaco já é burocrático, é raro, tem questão da fila de espera, da compatibilidade, mil questões envolvidas. Agora, uma pessoa passar por um transplante três vezes, isso é real e aconteceu aqui no Incor”, afirmou uma das estudantes.

Em seguida, a outra acadêmica diz que o segundo transplante teve rejeição pela falta de comprometimento da paciente em tomar os remédios.

“A segunda vez ela transplantou e não tomou os remédios que deveria tomar, o corpo rejeitou e teve que transplantar de novo, por um erro dela. Agora. ela transplantou de novo, aceitou, mas o rim não lidou bem com as medicações”, disse.

No final, a primeira estudante ironiza a situação: “Essa menina está achando que tem sete vidas. Não sei. Já é tão raro, difícil a questão de compatibilidade, doação, ‘n’ fatores que não sei especificamente por que não passamos por cirurgia cardíaca ainda. Estou em choque. Simplesmente uma pessoa que passou por três transplantes de coração. Ela recebeu três corações diferentes”.

A gravação foi apagada das redes sociais. Porém, a família da paciente informou que a gravação foi postado em 17 de fevereiro deste ano, nove dias antes da jovem morrer por choque séptico e insuficiência renal crônica.

A família também contou que as acadêmicas de medicina fizeram apenas 30 dias de estágio no Incor e que nem chegaram a conhecer a paciente que realizou os três transplantes. A irmã da jovem contou que por conta da desinformação, muitas pessoas passaram a criticar a paciente.

A irmã da jovem informou que o segundo transplante não foi bem-sucedido por conta da doença do enxerto. “Elas fazem essa afirmação e não foi isso. Nós temos prova com o testemunho da médica que cuidou da minha irmã por 22 anos. Ela teve doença do enxerto, que é normal dar em órgão transplantado”, explicou.

Diante do vídeo, a família registrou um boletim de ocorrência e procurou o Ministério Público. Os parentes também procuraram o Incor, que disse a eles que não estava ciente do vídeo e que isso está contra a ética da instituição.

Em nota, o Ministério Público informou que o caso foi distribuído para o 4º Promotor de Justiça de Direitos Humanos da capital, que avalia o caso.

*Fonte: D24am

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