O setor agropecuário brasileiro foi o destaque na geração de empregos durante o segundo trimestre de 2025. Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca criaram 206 mil novas vagas, impulsionando um crescimento de 2,7% na ocupação.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram um cenário de recuperação no mercado de trabalho nacional. A taxa de desocupação caiu para 5,6%, o menor índice desde 2012, reforçando o aquecimento da economia.
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Outros segmentos também ampliaram contratações. Transporte, informação e comunicação tiveram alta na ocupação, assim como a indústria. A administração pública e os serviços sociais também registraram expansão.
Três setores puxaram o crescimento no trimestre: informação, comunicação e atividades financeiras, com alta de 2,0% (260 mil pessoas empregadas); administração pública, com 2,8% (522 mil vagas); e agropecuária, que se consolidou como o carro-chefe.
Na comparação com o mesmo período de 2024, cinco setores apresentaram crescimento expressivo. A indústria geral liderou com alta de 4,6%, o que corresponde a 580 mil vagas. Comércio e reparação de veículos tiveram aumento de 2,1% (398 mil trabalhadores). Transporte e armazenagem cresceram 6,5%, criando 360 mil empregos. Informação e comunicação mantiveram trajetória positiva, com 3,8% (480 mil novas oportunidades). Já a administração pública avançou 3,7%, com 677 mil postos de trabalho.
A massa de rendimento dos trabalhadores também atingiu patamar histórico, chegando a R$ 352,3 bilhões no período analisado. O avanço foi de 2,5% no trimestre e 6,4% em relação a 2024. O resultado combina dois fatores: mais pessoas empregadas e aumento no rendimento médio.
O rendimento médio real habitual alcançou R$ 3.484, alta de 1,3% no trimestre e 3,8% em 12 meses. A administração pública liderou o crescimento trimestral dos salários, com avanço de 1,8%.