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Fundador do Musa morre aos 81 anos em Manaus

A causa da morte não foi divulgada pela família. Nas redes sociais, autoridades e amigos lamentaram a perda do professor

(Foto: Jeiza Russo)

Morreu, nesta quarta-feira (6), em Manaus, o diretor e fundador do Museu da Amazônia (Musa), professor Ennio Candotti, aos 81 anos.  Nas redes sociais, autoridades e amigos lamentaram a perda do professor. A causa da morte não foi divulgada pela família.

Nascido em Roma, na Itália, Ennio Candotti veio para o Brasil em 1952, aos 10 anos de idade. Naturalizado brasileiro, Candotti formou-se em Física e era professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Candotti também foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) por quatro mandatos.

“É com profundo pesar confirmamos a notícia do falecimento do Prof. Ennio Candotti, Diretor Geral e fundador do Musa, hoje (06)”, afirmou a assessoria do Musa, em nota.

Em 1998, o professor Candotti recebeu da Unesco o prêmio Kalinga de divulgação da ciência por suas contribuições e anos dedicados a popularização da ciência e tecnologia.

Há quatro anos, Candotti também foi homenageado com o Título de Cidadão do Amazonas, pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), com propositura do ex-deputado Serafim Correa que, nesta quarta-feira, também lamentou a partida do professor.

“Registro com profundo pesar o falecimento do professor Ennio Candotti, cientista renomado, ex-presidente da SBPC e Diretor presidente do MUSA. Sentimentos à família”, escreveu Serafim Correa.

O presidente da SBPC e ex-ministro da Educação, Renato Janine também usou as redes sociais para lamentar a perda do físico ítalo-brasileiro. Janine destacou também a atuação política de Candotti e suas contribuições na educação e divulgação da ciência, além da sua paixão pela Amazônia, causa pela qual também lutou.

“Perdemos hoje Ennio Candotti, presidente da @sbpcnet em dois períodos e nosso presidente de honra. Mais que isso: ele colocou a SBPC na linha de frente da luta pelo impeachment de Collor, e a vida toda batalhou incansavelmente pela divulgação e educação científicas. Vivia na Amazônia, sua paixão final, pela qual também lutava com denodo. Difícil acreditar que ele fosse mortal”, escreveu Janine.  

A causa da morte e informações sobre o velório e enterro do professor ainda não foram divulgadas pela família.

 

*Fonte: A Crítica

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