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Inflação cai em agosto e arroz lidera deflação de alimentos, diz ministro

O Brasil registrou inflação negativa de 0,11% em agosto, segundo dados do IBGE, o primeiro índice abaixo de zero desde agosto de 2024 e o mais expressivo desde setembro de 2022.

ROBERTO GARDINALLI/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Brasil registrou inflação negativa de 0,11% em agosto, segundo dados do IBGE, o primeiro índice abaixo de zero desde agosto de 2024 e o mais expressivo desde setembro de 2022. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, nesta quarta-feira (10/9), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que a queda nos preços de alimentos e combustíveis trouxe alívio ao orçamento das famílias.

Entre os produtos que mais contribuíram para a deflação estão o arroz (-2,61%), considerado o “carro-chefe” do recuo, seguido por tomate (-13,39%), batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%) e café moído (-2,17%). Nos combustíveis, houve redução nos preços da gasolina (-0,94%), etanol (-0,82%) e gás veicular (-1,27%).

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Segundo Teixeira, a queda nos preços reflete o desempenho recorde da produção agrícola brasileira, impulsionada pelo Plano Safra, que destinou cerca de R$ 500 bilhões ao setor, incluindo R$ 78 bilhões para a agricultura familiar com juros subsidiados.

No acumulado de 2025, a inflação soma 3,15% e, em 12 meses, 5,13%, ligeiramente abaixo dos 5,23% registrados no período anterior. O ministro ressaltou que o recuo nos preços não tem relação com o aumento de tarifas ocorrido em junho e afirmou que a deflação de alimentos deve continuar.

“Quem pagava no ano passado R$ 27 a R$ 30 por um pacote de 5 quilos de arroz hoje encontra por R$ 15 a R$ 18. O carro-chefe dessa deflação é o arroz”, afirmou Teixeira, lembrando que o controle da inflação é uma das prioridades do governo.

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