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17/06/2025
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Justiça Federal arquiva ação sobre acampamento de 70 dias em frente ao CMA

Mobilização de bolsonaristas que pediam intervenção militar terminou sem punição.

Foto: Divulgação

A Justiça Federal do Amazonas arquivou uma Ação Civil Pública (ACP) apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) que tratava sobre o acampamento formado em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) por bolsonaristas que não aceitavam a vitória do presidente Lula (PT) nas eleições de 2022.

O pedido para encerrar a ação partiu do próprio MPF após a juíza do caso, Jaiza Maria Pinto Fraxe, ressaltar que a desocupação do acampamento já havia sido feita pelo governo estadual, em cumprimento a uma ordem judicial de outro processo. O local foi desmobilizado em 9 de janeiro de 2023, um dia após bolsonaristas invadirem e depredarem as sedes dos Três Poderes, em Brasília, clamando por um golpe de Estado.

Os bolsonaristas de Manaus ficaram 70 dias no acampamento, em meio a denúncias de moradores a respeito do barulho no local e da dificuldade para transitar pela avenida Coronel Teixeira, em frente ao CMA. Uma faixa da via chegou a ser interditada pela prefeitura de Manaus, em proteção aos bolsonaristas, para evitar acidentes.

O Comando Militar da Amazônia, à época chefiado pelo general Achilles Furlan Neto, abriu mão da sua entrada principal para dar lugar às barracas e aparelhagens dos bolsonaristas que pediam intervenção militar contra o governo eleito.
em janeiro de 2023, logo após o fim do acampamento, a CMA chegou a negociar com os manifestantes, dentro do quartel, o fim da mobilização, passando por cima da operação que acontecia no mesmo dia.

Além disso, o Exército guardou por três dias, no CMA, a aparelhagem de parte dos manifestantes. O relato foi encaminhado pela Justiça do Amazonas ao Supremo Tribunal Federal no inquérito que trata dos atos golpistas de 8 de janeiro, e que corre em segredo de justiça.

*Fonte: Acrítica

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