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Manifestantes protestam contra obra de David Almeida no Parque dos Bilhares

O  plano prevê a construção de um prédio público da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas), que visa derrubar mais de 130 árvores nativas da área verde.

Foto: Divulgação

Manifestantes se reuniram neste domingo (28), no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus, em protesto contra a obra da Prefeitura de Manaus no Parque dos Bilhares. O  plano prevê a construção de um prédio público da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas), que visa derrubar mais de 130 árvores nativas da área verde.

Na ocasião, manifestantes protestaram contra a obra e levantaram cartazes como: “Prefeitura de Manaus o parque dos Bilhares é um refúgio da natureza e não de prédio público” afirma um, “Prefeitura de Manaus preserve o parque dos bilhares vá construir prédio em outro local, diz outro cartaz. “Prefeitura de Manaus a natureza do parque os bilhares precisa de espaço e não de prédio público”, enfatiza outro.

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Os manifestantes afirmam ainda que o ato coincide com o Dia Mundial da Conservação da Natureza, celebrado neste domingo (28).

Semmas ignora decisão do  Ministério Público do Amazonas (MPE-AM)

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) ignorou a Recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) para suspensão das obras de construção da sua nova sede no Parque dos Bilhares, entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery . Para erguer as novas instalações, o local já foi demarcado e a obra  deverá  derrubar mais de 130 árvores nativas de uma área de proteção e um das poucas reservas verdes intactas na região urbana para erguer a estrutura de alvenaria, configurando crime ambiental, já identificado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

O Parque dos Bilhares fica em uma área verde e de proteção permanente  e abriga uma variedade de espécies nativas da flora brasileira como mogno e ipê e também árvores frutíferas como açaí, mangueira, e pitanga. Também é possível encontrar animais silvestres no local, que podem ser forçadas a deixar seu habitat devido às intervenções na obra da nova sede da Semmas. Além disso, a ação deve impactar negativamente na mata cilitar que fica às margens do igarapé do Mindu, que atravessa a região.

Em outubro do ano passado, o Ipaam esteve no parque e constatou que a derrubada de parte das árvores já realizada pela empresa responsável foi feita sem a autorização do órgão,que exige  documento obrigatório para áreas de preservação permanente. A empresa foi então autuada e a obra embargada.

No entanto, a própria Semmas, secretaria responsável por cuidar do meio ambiente, decidiu pela continuidade das obras, indica denuncia apresentada ao MPE-AM.

O Grupo Diário de Comunicação (GDC), solicitou uma nota a respeito das obras mas até o fechamento desta matéria não obtivemos retorno.

*Fonte: D24am

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