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Política

‘Não existem portas fechadas’, afirmou David Almeida sobre aliança com Roberto Cidade

David realizou evento simbólico para o lançamento da sua pré-candidatura à reeleição.

Foto: Paulo Bindá

“Não existem portas fechadas”. Essa foi resposta do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), sobre a possibilidade de aliança com o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Roberto Cidade (União) em um eventual segundo turno das eleições municipais. Na noite de ontem,  David realizou evento simbólico para o lançamento da sua pré-candidatura à reeleição. O discurso teve pegada popular, focado na origens dele na periferia.

Origens do adeus  –  David esclareceu o motivo do rompimento político com o  governador Wilson Lima (União). De acordo com ele, as condições postas pelos ex-aliado eram inviáveis: “Quando fui apoiá-lo, eu coloquei algumas condições e nos entendemos. Quando [ele] foi dar o apoio para mim, essas condições não se coadunavam”.

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Diálogo –  Questionado se aceitaria ou daria apoio a Roberto Cidade, que também é pré-candidato a prefeito de Manaus, no segundo turno, David deixou em aberto: “Na política faz parte conversar. Dessa forma a gente vai conversando”.

+1 com Marcelo –  O PDT uniu-se às fileiras da pré-candidatura de Marcelo Ramos (PT) por recomendação da executiva nacional. O partido já “constou” nas chapas do prefeito David Almeida (Avante) e do presidente da ALE-AM, Roberto Cidade (União). O anúncio da nova aliança foi feito no último sábado por meio de nota e uma foto com os presidentes da executiva nacional e estadual da sigla, Carlos Luppi e Luiz Castro. As negociações contaram com um agente de peso: o presidente Lula.

Antagonizar Bolsonaro  Além da necessidade de união da esquerda em torno de candidaturas progressistas para o fortalecimento da base de Lula nas principais capitais do Brasil, a mudança de posição do PDT  foi fruto de uma preocupação de Carlos Luppi com as ligações do governador Wilson Lima, padrinho político de Roberto Cidade, com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

E o PDT não é o único partido que deve passar a compor a chapa de Marcelo Ramos. Durante a sessão da CMM desta última segunda-feira (3), o vereador Sassá da Construção Civil (PT) usou o comunicado de liderança para avisar que “mais dois partidos” devem anunciar, até o dia 20 deste mês, o apoio à pré-candidatura do petista.

Negociação – Esses partidos, segundo fontes nas executivas municipais das federações, são Psol e Rede, com uma construção articulada em Brasília que tem impressões digitais de Lula e faz parte da conjuntura articulada na união dos partidos na pré-candidatura de Guilherme Boulos, em São Paulo. Em âmbito local, o Psol tem como pré-candidata Natália Demes, que trava briga pública com Marcelo Amil, que foi derrotado nas prévias.

*Fonte: Acrítica

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