
A investigação que apura denúncias de assédio envolvendo o ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida avançou nesta semana. A Polícia Federal concluiu o inquérito e decidiu indiciar o ex-integrante do governo Lula por assédio e importunação sexual. O relatório final já está no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro André Mendonça, que enviará o caso para análise da Procuradoria-Geral da República.
A defesa do ex-ministro afirmou que não irá se manifestar.
Acompanhe nosso 📌 Canal no WhatsApp
As acusações que motivaram a saída de Almeida do governo, em setembro de 2024, foram levadas inicialmente à ONG Me Too Brasil. Entre as denunciantes está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que prestou depoimento à PF como parte da investigação.
Anielle relatou que o comportamento de Almeida teria começado com cantadas e evoluído ao longo de aproximadamente um ano. Em entrevista exibida no Fantástico em outubro de 2024, ela afirmou que o ex-ministro a assediou em diferentes situações desde 2023.
Um dos episódios mencionados ocorreu durante uma reunião interna em maio daquele ano, quando Anielle disse ter sido tocada por Almeida por baixo da mesa. A agenda incluía outros representantes do governo, entre eles o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
Silvio Almeida nega todas as acusações.
Com informações do G1

