O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional, prevê duas movimentações distintas no funcionalismo, até 47.871 provimentos de vagas já existentes ou seja, nomeações de concursos em andamento ou concluídos e a possibilidade de criação de 41.187 novos cargos, que só poderão sair do papel com aprovação legislativa.
No Poder Executivo está a maior parte dessas previsões: 42.892 nomeações e 38.529 novos cargos. O impacto financeiro estimado é de R$ 4,3 bilhões em 2026, podendo ultrapassar R$ 6 bilhões caso todas as contratações ocorram já em janeiro, com pagamento anualizado.
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Entre os destaques, estão 11.382 provimentos para cargos efetivos (fora da área da educação), incluindo 3.652 vagas da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Além disso, 22.580 nomeações estão reservadas para professores e técnicos de universidades e institutos federais, 8.209 para militares das Forças Armadas e 578 para forças de segurança do Distrito Federal.
Nos demais poderes, o Judiciário poderá contar com 4.116 nomeações e 2.058 novos cargos. O Legislativo prevê 296 provimentos distribuídos entre Câmara, Senado e TCU. Já a Defensoria Pública da União terá 600 cargos criados e 210 provimentos, enquanto o Ministério Público da União poderá nomear 357 servidores.
Apesar das projeções, especialistas lembram que a aprovação do PLOA não garante as nomeações. “Esse número significa que haverá espaço orçamentário, mas nenhum órgão é obrigado a realizar as contratações”, explica Victor Gammaro, coordenador de Conteúdo do Direção Concursos.