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Homem acusado de agressão contra ex-companheira afirma que ele é a vítima: “Não encostei nela, eu que sou a vítima”

Ex-assessor parlamentar, Marcelo Medeiros e a sua atual companheira afirmam que estão sendo perseguidos e ameaçados por Angela Bastos, que teria invadido a residência do casal

(Foto: Jeiza Russo)

“Quantos empregos eu vou perder, por ter feito o correto? Eu não encostei nessa senhora”, disse o ex-assessor parlamentar, Marcelo Medeiros, acusado pela ex-companheira Angela Bastos de agressão. A mulher também denunciou a atual companheira de Marcelo, Aleandra Pinto.

Segundo Marcelo, após terminarem o relacionamento há mais de um ano, ele vinha recebendo ameaças da ex, ao ponto de bloqueá-la nas redes sociais. Por conta disso, ela acabou fazendo um PIX de R$ 0,01, para enviar outra mensagem o ameaçando.

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“Eu vivia fugindo dela. Ela dizia que ia quebrar meu carro, troquei pelo menos umas três vezes. Quando percebia que ela estava no mesmo ambiente que o meu, ia embora. Há quatro meses, quando assumi meu relacionamento com a Aleandra, ela ficou ainda pior. No quarto ela nos ameaçou de morte”, disse o homem.

Pix de R$ 0,01 feito por Angela Bastos para o ex-companheiro, o ameaçando (Foto: Reprodução)
Pix de R$ 0,01 feito por Angela Bastos para o ex-companheiro, o ameaçando (Foto: Reprodução)

Segundo ele, Angela se aproveitou do momento que a cuidadora da sua mãe, que se recupera de um AVC, saiu e deixou o portão aberto. Só estava os três na casa e foi nesse momento que eles se encontraram e que Angela, partiu para cima de Aleandra, fazendo xingamentos.

“Eu falei para a delegada [Débora Mafra] que quando as duas estavam rolando no chão, eu fui cuidar da minha mãe, que estava passando mal, além de cuidar do filho do companheiro dela [Angela], que ela trouxe e de outra criança que tinha casa. Eu não sou o Batman, eu tinha que cuidar da minha mãe que ainda nem dormiu preocupada com tudo isso”, disse.

Ainda conforme Marcelo, após a imobilização de Angela, ele ligou para o pai do menino, que foi buscar a criança e entendeu quando a Aleandra imobilizou Angela no chão, apesar dos ferimentos das duas.

“Ele ainda chegou a pedir pra Aleandra soltar ela, mas ele entendeu que era melhor esperar a polícia, porque sabe como ela é. Ele chegou ao ponto de repreender ela pela situação. Eu fiz o correto, chamei a polícia. Poxa, eu tive minha casa invadidade, não encostei nela, eu que sou a vítima”, disse frustrado.

Sem marcas na mão

Aleandra Pinto, técnica de enfermagem, afirma que ela e companheiro estão sofrendo perseguição (Foto: Jeiza Russo)
(Foto: Jeiza Russo)

Bastante abalada, Aleandra Pinto mostrou para a equipe de reportagem os ferimentos causados durante a briga contra Angela, inclusive, suas mãos, que não estão com roxos e inchadas, o que ficariam caso ela tivesse dado muitos murros no rosto de Angela.

“Quando ela veio pra cima de mim, entramos em luta corporal e caímos no chão. A sorte foi que fiquei por cima e montei (posição de jiu-jitsu) nela, foi aí que ela começou a se debater, bateu na cama, até na minha cabeça. Eu vi o ferimento no olho dela e acredito que deve ter sido em algum desses momentos”, explicou.

Ela revelou que o casal está recebendo ameaças de várias pessoas pela Internet e estão de portões trancados, com medo que alguém entre e o pior possa acontecer com a família, que já pensa em se mudar, para fugir de Angela.

“Ele mora aqui há 5 meses. Ele descobriu e fez isso. Eu trabalho todos os dias da semana, eu acordo todo dia cedo e no dia da minha folga, eu tive que me defender. Aqui não tem vagabundo, não tem nenhum animal”, disse Aleandra em meio às lágrimas.

Hematomas que Aleandra Pinto carrega após luta corporal com ex de seu atual companheiro (Fotos: Jeiza Russo)
 (Fotos: Jeiza Russo)

Angela foi denunciada

De acordo com a advogada do casal, Ana Camila Magalhães, Angela cometeu vários crimes do código penal brasileiro, como: invasão de propriedade privada.

“Se ela tinha alguma questão de separação ela teria que ter procurado a Justiça, não ter vindo na casa do ex-compnaheiro, para cometer um crime”, explicou.

A advogada explicou que o caso de invasão e agressão foi registrado no 1° Distritos Integrado de Polícia (DIP) e também entrará com um processo por calúnia e difamação de Marcelo.

“O Marcelo é conhecido por fazer ações sociais na comunidade aqui do bairro da União. Ele frequenta a igreja do bairro, era conselheiro tutelar, ele era assessor parlamentar e infelizmente, a suposta vítima acabou com a vida dele, mas agora vamos conseguir reverter essa situação”, finalizou
*Fonte: A Crítica

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